quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Socorro...


O medo bate a porta,
Assombra as noites vazias.
O escuro é uma descoberta,
Em toda noite sonho com ela,
Vindo devagar sem motivos,
Apenas se entregar.
Não era minha janela vazia,
Onde alguém desistiu de viver,
Onde morava a tristeza.
Ali vivia a morte todo dia,
Alimentando-se de pensamentos vagos.
Todo mundo só,
Numa cidade fria,
É verão, mas ninguém te ouve,
O calor é grande,
Mas ninguém se interessa por você.
Amigos mortos num museu de cera,
Filhos enterrados por mentiras verdadeiras.
Havia razão além da razão,
Mas a mãe não se importava,
Ele vivia sozinho,
E assim morreu,
Pedindo socorro.

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