segunda-feira, 18 de abril de 2011

Leveza do amor


Nas tristes tardes de outono,
Onde a solidão é companheira.
Relembro de um amor passado.
Que fazia do outono uma primavera,
Trazia a beleza e o calor,
Na medida certa.
Acolhedora,
Sonhadora,
Teimosa,
Assim se mostrava,
Como uma mistura,
Uma contradição,
Uma explosão,
De pura paixão.
As lembranças carrego no peito,
Já cansado e machucado,
Mas ao lembrar de ti,
Passo a sentir novamente a leveza do amor.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando a dor vai embora


Em momentos em que a dor vai embora,
E posso sentir a leveza,
Lembro do seu sorriso.
Quando os fantasmas se afastam,
Nada perturba,
Meu sonho com você em meus braços.
Se chove, cada gota,
É uma lembrança de um beijo doce.
E nos raios de Sol, o seu toque suave.
A paz por um momento retorna,
Se mostra com seu rosto,
Que não sai do pensamento.
Quando não há dor,
Nenhum delírio,
Posso sentir,
A vibração do seu coração,
A vida que vinha da sua alma,
A beleza que encantava.
Quando tudo volta,
Só penso em pensar,
Novamente em você.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um anjo


Em noites de outono encontrei um anjo,
Que não sabia o que dizer,
Pois suas perguntas me desconcertavam.
Nessas noites o anjo apareceu para dizer,
Que o paraíso existe,
Quando já não mais tinha fé.
Mal pude ver seu sorriso ou expressão,
Mas pude sentir a ligação,
De palavras trocadas,
Em momentos solitários.
O anjo me mostrou a beleza da espera,
Assim como a dor da mesma,
Pois anjos só podem esperar a perfeição,
E isso não pude dar.
Se fosse correto,
Menos dependente,
Menos ligado como combinamos,
Seria o ideal,
Para tudo ser perfeito.
Mas uma ligação existia,
Forte e arrebatadora,
Como fonte de inspiração,
Para uma nova paixão.
Era impossível,
Pois somente versos podem hoje,
Tentar te reconquistar.