Texto elaborado em conjunto com Thiago Alves
eu não entrei nessa sozinho
e contigo posso achar o caminho
um recomeço para uma nova vida
trabalhando aspectos profundos
da vida e da alma
como se fosse uma jogada
mais do que isso é arriscar-se
a se modificar, nos passos na estrada
na busca incessante do auto conhecimento
transformando uma troca de ideias
em ações para uma vida mais tranquila
o que importa agora é saber nadar
contra a correnteza, contra aquilo que tá postulado
vamos fazer filosofia e da doença deixar de lado
vamos buscar algo no nada, inventar poesia
quem sabe assim a gente encontre aquilo que os filósofos
já sonharam um dia.
vamos buscar nas inquietações não uma tortura
mas uma forma de evoluir
encontrar na solidão um encontro com nossos monstros
e assim crescer e chegar a níveis elevados
de compreensão com relação a sociedade
e nossas relações pessoais.
As palavras foram jogadas ao "vento" para que chegue a mais pessoas e que possam se identificar de certa forma com estas palavras.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Bela jovem
Existe um anjo ferido
Com o coração partido.
Uma bela jovem,
Que sofre em silêncio,
Tentando dizer ao mundo,
O quanto tem sofrido.
Existe uma mulher forte,
Sensual e linda,
Que esconde um sentimento perdido,
Ela quer esquecer,
Quer voltar,
Quer se entregar,
Quer voltar,
Quer se entregar,
Quer ficar em pé.
Às vezes parece impossível suportar,
Sua angústia não cabe no peito,
Mas seu jeito de lutar,
A torna invencível,
Impossível de cair e não levantar.
Seus medos são os mesmos,
Suas paixões antigas,
Apegada ao que passou,
Não pode ver o futuro,
Mágico que a espera.
Oh! Bela jovem,
Volte anjo,
Me mostre uma parte do paraíso,
E deixe as dores passadas,
Passarem com o tempo.
Não se limite,
Por limites que mesmo te impôs,
Nem te entregues às dores do mundo,
És angelical,
Pelo fato de se impor,
Com maestria,
Conduzindo uma sinfonia,
De uma bela música,
Agradável a todos os gostos,
Com gestos suaves conduz a vida,
E assim se torna inesquecível.
sábado, 9 de março de 2013
Sem sentido
Não faz sentido lutar,
Perder é inevitável.
O sofrimento é maior,
Cada vez que tento me convencer
De que estou bem.
A mente delira,
Anda por becos escuros,
E se acostumou com a escuridão,
Não há uma luz que possa salvar,
Um peito que sangra.
Não existe milagre,
Uma invenção,
Que aboli da minha vida.
Tentei chegar ao paraíso,
Mas o inferno foi o mais próximo.
Não tente me ajudar amiga,
Sou um caso perdido,
Que vaga sem rumo,
No mesmo lugar de sempre,
Com medo e sem coragem,
Sou apenas,
Um estranho que já não cabe dentro de
mim.
A dor não cessa,
Me acostumei a sofrer,
A chorar nas noites solitárias de
insônia,
Hoje quero acabar com um sofrimento,
Não sei como fugir,
Não aprendi a lidar com meus fantasmas,
E não posso enfrentá-los estão sempre
do meu lado,
Pedindo uma parte da minha alegria,
Consumindo meu ser,
Até que talvez um dia,
Possa morrer em paz.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Minha solidão
Esta noite não vou chorar,
Pelo amor que se foi,
Fomos um caso perdido,
Sem destino nem futuro.
Sem destino nem futuro.
Caminhos tortos cruzados por acidente,
Numa estrada escura e coberta de
tristeza.
Nosso romance era uma mentira,
Você não soube se entregar e te dei meu
coração,
Que me devolveu em pedaços.
Foi um anjo,
Uma fera,
E nunca soube o que é amar,
Talvez nem eu saiba,
Que todo o sofrimento não foi em vão,
Pois sei que não tenho como perdoá-la
pelos erros,
Mas te desejo sorte,
Na sua caminhada noturna,
Andando por becos sem saída,
Buscando um pedaço do céu,
Ou algo que possa te proteger,
Infelizmente não fui capaz,
De te dar o que precisava,
A sua escuridão,
Encobria minha razão,
Me perdi em meu próprio caminho,
E não soube mais como andar.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Amor e ódio.
Hoje acordei sozinho,
Meu coração pedia a morte,
Não vi você noite passada.
Não aprendi a viver sem você,
Ficar sozinho é uma dor indescritível.
Não sei qual caminho seguir,
Ainda sinto o cheiro dos teus lábios,
Mas aprendi a odiar,
Hoje tenho ódio suficiente para te
ferir,
Bom não saber onde você está,
Não quero ver seu rosto com belo
sorriso,
Me dizendo que sou culpado,
Pelos erros que não cometi.
Fiz acordo com o diabo,
E encontrei um anjo.
Minha alma já estava perdida,
Na escuridão,
Que criei como uma defesa,
Para me proteger dos monstros
Que me perseguem.
Queria te dar uma chance para me amar,
Mas me ensinaram a odiar,
Tudo que é bom é perdido,
E o sangue corre pelo meu peito.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Um abraço seu
Eu
esperava um abraço seu,
Para
afastar meus medos,
E
quando a noite chegasse,
Você
estivesse aqui,
Para
mandar embora,
Os
monstros que atormentam
Minha
alma já ferida.
Imaginei
não ficar tão sozinho,
Quando
o peito sufocava,
Parecia
que perdia um pedaço de mim,
E
minha coragem de lutar foi embora.
Eu
não quis mais sorrir,
Nem
sequer dizer uma palavra,
Não
esperava que você me condenasse,
Por
erros infantis,
Se
um dia sorrimos juntos,
Esperava
somente seu abraço,
Para
que o mundo girasse devagar,
Os
medos infantis fossem embora,
E
as promessas fossem cumpridas.
Agora
sei minha amiga,
Que
teu olhar me julga,
Teu
coração sente raiva,
E
me transformei num monstro para você.
Não
sei como recomeçar,
Não
havia nem terminado,
De
sentir plenamente seu cheiro,
Você
decidiu ir embora,
Fui julgado sem defesa,
Fui julgado sem defesa,
Eu
não queria mais lutar,
Apenas
queria um abraço seu.
Deixe
que tudo acabe assim,
Minha
esperança morreu,
Não
quero saber de redenção,
Não
sou tão tolo assim,
Sou
apenas humano
Cometendo
erros sem sentido.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Sentimentos
Numa noite de verão,
Onde gotas de chuva caíam suavemente,
Uma delas era você dizendo "Olá".
Nessa noite meu peito se encheu de um sentimento,
Que ainda não sei explicar.
Uma conversa na madrugada,
Um desejo escondido,
Uma sensação de leveza,
De uma intensidade indescritível.
Não sabia como responder,
Imaginei como era seu perfume,
O seu toque de uma pele macia,
E um beijo inconfundível.
Imaginei como um adolescente,
O que sentia com a brisa que entrava pela janela,
Se seria um romance casual ou algo profundo.
Adormeci com o pensamento de um novo encontro,
Em que pudesse te dizer,
Que simplesmente quero você.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Um sonho
Nestas noites quentes de verão,
Te conheci sem intenção.
Uma jogada do destino,
Uma peça que a vida pregou.
Te vi linda,
Belos cabelos dourados,
Sorriso cativante,
A voz era um sussurro na madrugada.
Moça que não sabia o nome,
Nos teus mistérios me perdi,
E quando percebi,
Já estava jogado aos seus pés,
Numa sala grande escura,
Beijos e gemidos silenciosos,
O perigo de ser descoberto,
E quando percebi,
Ainda sentia teu perfume
Impregnado no corpo,
As dores de um romance,
A saudade de uma paixão.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
A verdade sobre as drogas psiquiátricas
A indústria farmacêutica sempre obteve excelentes
lucros com novas drogas no mercado e uma das especialidades médicas mais
lucrativas foi a psiquiatria. Por muito tempo considerada uma pseudociência, já
possuía medicamentos e tratamentos dolorosos aos seus pacientes.
Quando
se tornou um ramo da medicina as indústrias investiram pesado, pagando
psiquiatras de renome para vender sua nova droga. E com o passar do tempo e a
perda das patentes novas drogas eram lançadas no mercado.
Porém
as indústrias tinham seus medicamentos aprovados pelos órgãos responsáveis, mas
os testes eram alterados ou feitos de forma duvidosa. Num primeiro momento um
grupo de três mil pessoas participava dos testes. Num segundo momento um grupo
de quinze e num terceiro um grupo de cinco. Se dois desses testes fossem
positivos a droga era aprovada.
Durante
o lançamento dessas drogas não se falava muito nos riscos colaterais e somente
o alerta era dado quando a medicação perdia a patente. Foi o caso da Sertralina
que em alguns pacientes deixou marcas irreversíveis e na bula constava que
havia o risco de suicídio, porém isso apenas apareceu após o laboratório
responsável perder a patente do medicamento.
Havia
também na época em que Freud
tratava seus pacientes um laboratório interessado em criar uma medicação
baseado na cocaína. Entre tantos medicamentos que foram propostos e sempre com
o respaldo de psiquiatras famosos e bem pagos para divulgá-los em palestras e
congressos.
Os
medicamentos foram mudando, o tratamento hoje praticamente é a base de drogas
que afetam o cérebro e cada vez mais vem surgindo novos para que o faturamento
dos laboratórios aumente.
Um
fator que contribuiu bastante foi o fato de que entrar num consultório
psiquiátrico se tornou sinônimo de sair com algum transtorno. Por exemplo, o
manual de doenças mentais que a cada nova edição aumenta os distúrbios passou a
chamar a timidez de transtorno de fobia social.
Outro
fator e talvez o mais grave seja o fato de laboratórios oferecerem vantagens,
presentes, viagens a médicos mal intencionados que vendem determinado
medicamento somente por essas vantagens e generalizam para todos os pacientes
que aquela medicação é adequada para seu transtorno.
Por
fim, em alguns casos não é necessário o uso de antidepressivos, uma dieta
saudável e exercícios físicos são suficientes para que o cérebro equilibre suas
funções normais.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Redes sociais
Compreender o
mundo globalizado, hoje interagindo com o ciberespaço, um mundo sem fronteiras,
onde se formam redes sociais, contatos entre pessoas desconhecidas e acesso a
informações errôneas ou manipuladas, nos faz pensar a respeito da sociedade
como organização em si.
O indivíduo que pertence a ela e ela
pertencendo ao indivíduo, levantam questões que chamam a atenção de filósofos e
sociólogos do mundo todo para uma nova barreira, uma nova “verdade” chamada de
virtual. O que temos é um contraste que passa por diversos âmbitos da sociedade
e que nos faz pensar como se sustentam tais redes. De que maneira se formam e
as proporções que tomam?
Se analisarmos hoje temos uma gama
de informação sendo transmitida de forma rápida e em tempo real sobre
acontecimentos nos locais mais distantes do mundo. A mídia em si vem se
tornando tão próxima da realidade, que hoje tornou-se e com os avanços
tecnológicos cada vez mais em tempo real.
Ao pensarmos que passam em tempo integral conectadas com os inúmeros
mecanismos tecnológicos, percebemos que há uma aproximação da realidade em
tempo real, tornando a comunicação instantânea e nós inseridos nesse emaranhado
de informações que surgem, se tornam verdadeiras. Mas onde delimita-se hoje o
virtual do real uma vez que estamos conectados em tempo integral?
Transmitir a informação, sustentar a
máquina que é capaz de levar pacotes de informação a qualquer lugar, nos faz
refletir sobre a realidade que vemos e a que supomos existir, nos remetendo a
teorias de filósofos antigos.teorias de filugar, nos
faz refletir sobre a realidade que vemos e a que supomos existir, nos remtendo
a am redes sociais, cont
Dentro desse contexto analisamos o
indivíduo como ser pertencente a um mundo imaginário, mas que tomamos como real,
em contrapartida temos um novo mundo, chamado virtual que transforma essa
realidade ilusória numa realidade que supomos verdadeira.
Tornou-se uma grande teia, como já
estudavam especialistas em cibernética, biólogos e físicos a respeito
primeiramente dos autômatos, de novos mecanismos reguladores. Ao lembrar da
evolução desses estudos e analisando que sugeriu-se que desde o Universo quanto
partículas minúsculas possuem uma interação, e afirmou-se que não se poderia
dividir as partes para se compreender o todo, mas analisar as partes e as
interações entre elas e com o ambiente para que se possa chegar a uma conclusão
mais precisa do organismo analisado.
São como grandes teias, assim como
as redes sociais envolvem indivíduos que estão envolvidos com as influências do
ambiente, assim como sua interação com pessoas no cotidiano, vemos ainda uma
rede que funciona sem limites, e em nível virtual e que também interage com os
indivíduos que dão forma e vida a estas redes.
O que levanta a seguinte questão:
como interagir em redes sociais? Como se organizam de forma que o virtual
invade fortemente a ilusão do mundo real? Seria uma nova ilusão de mundo? Uma
fuga para transformar-se em alguém que possa estar escondido atrás de uma tela
e assim possa interagir sem as limitações que as regras de boa conduta e
formalismo nos obrigam a agir no cotidiano?
Sempre tivemos a idéia de que a
globalização tornou-se mais forte com o ciberespaço, mas como entender a
infinidade de redes sociais que tratam dos mais variados temas, sejam alguns
banais, outros com questões profundas a respeito mesmo da própria filosofia?
Uma ferramenta poderosa que surgiu
para conectar cada vez mais as pessoas, tornando o acesso imprescindível e para
alguns inevitável. Um novo comportamento que exige uma análise qualificada de
pensadores para a era “pós moderna” tornaria o debate interessante na medida em
que as redes não param de crescer e não há somente a troca de informações
inúteis e mesmo que sejam, uma análise a respeito do que ela realmente é
composta, dos indivíduos, do meio, das interações que o indivíduo tem nessa
grande teia que hoje já confunde o real com o virtual cada vez mais, como
podemos ver em termos de informação.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Coração ferido
Em algumas noites de tormento,
Em que a escuridão cobre minha alma,
Lembro da sua luz em meus pensamentos.
Sei que foi única,
Sei que será sempre a única e
verdadeira.
Não sei como tudo escapou das mãos,
Apenas lembro vagamente que você
Bateu a porta e disse adeus.
Os anos passaram,
As razões ficaram para trás,
Nossos momentos são lembranças,
De um tempo em que conseguia sorrir.
Restaram noites de insônia e solidão,
Em que meu corpo pede tua presença.
Não há nada que se possa fazer,
Um dia matamos um amor dentro de nós,
E hoje vivemos como sombras de algo que
foi belo.
Tenho o peito ferido,
Como uma fera com um
Espinho no coração.
Que já não luta,
Não se alimenta daqueles doces beijos,
Com gosto de primavera.
Das noites quentes de verão,
E a troca de juras e olhares
românticos.
O tempo passou,
Você foi a única,
Que me impressionou,
Foi a mulher que havia sonhado,
E num passe de mágica,
Desapareceu num corredor vazio e
escuro,
E deixou meu peito sangrando,
Não sei até quando viverei com essa
dor.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Nosso crime
Nosso crime foi ter acreditado
Que o romance seria perfeito.
Fomos inocentes,
Ao não perceber,
Que angústias do passado,
Eram nossos monstros noturnos.
Esquecemos,
Que um beijo doce,
Não seria suficiente para alimentar o
peito vazio,
E que qualquer jura de amor seria em
vão.
Esquecemos de nos esquecer,
De nos perder,
Num novo mundo vago.
Teu desejo não era o meu,
Meu prazer não te satisfazia.
Nossos caminhos se encontraram numa
linha torta,
E seguiu até podermos fugir um do
outro,
Pois não era um romance,
Era apenas, sangue, suor e sexo.
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