sábado, 2 de julho de 2011

Saudades de você


Como você disse,
Os dias não seriam iguais.
Sem tua presença,
Sem teus carinhos,
Sem teus beijos,
Sua mão tocando meu rosto.
Tinha razão,
Não sairá dos meus pensamentos,
Que perturbam.
Os erros que cometi,
Mostram um futuro,
Que nunca imaginei sem você.
Acordar e não sentir teu cheiro,
Nem ver teu sorriso,
Ou ao menos um olhar.
Na insônia de cada noite,
Desde o beijo que foi o fim,
Desejo acordar ao seu lado.
Nossos sonhos se foram,
Nossas fantasias desapareceram,
Nossa vida,
Se tornou,
Dois caminhos diferentes.
Hoje não é dezenove,
Mas não há dia para lembrar,
Da beleza e leveza,
De um amor,
Que era alimentado,
Por pequenos sonhos.
Se soubesse,
Que te perder,
Seria como um fim,
Uma ida sem volta,
Um erro sem perdão,
Um romance que se perdeu.
Poderíamos ter ido longe,
Com carinho,
Com o frio do inverno,
Mas nada seria capaz,
De separar nosso desejo,
Nosso amor.
Hoje tudo mudou de nome,
Mesmo tendo o mesmo sentido,
Não é como sentir com você,
Não é como estar com você.
Por isso me calo para o amor,
Pois se perdi você,
Perdi meu mundo que existia.
Apesar de haver outros mundos,
Era no seu que queria viver.
Apesar de outros carinhos,
Era o seu que sempre quis ter.
O que não pôde ser,
Talvez nunca seja,
Mas já foi um dia,
Um sonho,
Que acordo hoje,
Para mais um pesadelo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Você


Poderia criar os mais belos versos,
Para descrever tua beleza.
Poderia encontrar outras formas de te amar.
Queria ser capaz,
De te fazer sentir,
O que sinto.
A beleza do amanhecer,
A noite caindo sobre nós.
Nossos sonhos,
Ardentes,
Que queimam em noites frias,
Fazem o coração aquecer.
Pode ser o brilho do seu olhar,
Ou sua forma de conquistar.
Seus mistérios e segredos,
Que me fascinam,
Fazem imaginar loucuras,
Assim como um sonho bom.
De longe,
Tua chegada,
Um encontro inesperado,
O paraíso perto de nós.
Nos envolvendo num romance ideal,
Num tempo somente nosso,
No mundo que criamos,
Para amar intensamente.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Metade da laranja republicado

Gostaria aqui de lançar novamente uma postagem antiga, pois sei que muitos não tem tempo de procurar nos arquivos antigos, e para minha surpresa alguém leu essa postagem antiga, logo creio que seja relevante, para o findi não passar em branco. Obrigado.

Sempre ouvimos falar no famoso ditado popular sobre encontrar a metade da laranja. Dizem alguns que basta encontrar a metade do limão, misturar com vodka, limão e açúcar que podemos ser felizes nas questões do coração.
            Passamos a vida toda em busca da famosa metade da laranja. Alguns poucos têm a oportunidade ou sorte de cedo encontrá-la. Outros passam a vida toda procurando, mas não encontram.
            Mas não há motivos para lamentar. Imagine que podemos tomar um porre com nossa metade do limão. Ficar bêbados, rir, nos divertirmos todos os dias em qualquer lugar, a qualquer hora. O limão pode ser azedo, mas o açúcar misturado tornará doce os beijos e a vodka irá nos embriagar perto de alguém.
            A metade do limão pode ser divertida, empolgante, uma aventura que futuramente se tornará um amor inesquecível. Difícil sabermos a fruta certa, mas o importante é qual delas faz bem para cada um.
            Se bem feita a caipira fica ótima, mas não podemos viver embriagados. Pois há um lado puro, maduro e concreto, que é o bom e velho suco de laranja pela manhã. Nada como acordar do lado de alguém, se não for junto, que seja pensando nesse alguém como a pessoa que iremos tomar esse suco todas as manhãs durante nossas vidas.
            Sem ressaca, nem dor de cabeça, e pura vitamina. Nosso suco de laranja será aquele planejado, tão sonhado, de forma que nos sentiremos leves no dia e a vida passará a ter um sentido. Não necessariamente uma rotina, mas um propósito.
            Nossa companhia que enfrentará os problemas dividirá as alegrias, encarará os medos e quando velhinhos poderemos chamar de minha “veia” ou meu “véio”. Esta metade que procuramos alguém em busca do compartilhar, do dividir.
            Mesmo que assuste no começo, no futuro teremos certeza, que esse novo descobrir da vida ao lado da nossa metade, serão as descobertas mais significativas de nossas vidas.
            Então aos que se divertem com a caipira, aproveitem, é válido e interessante. Eu hoje tomo meu suco de laranja pela manhã.

sábado, 11 de junho de 2011

Dia dos namorados

     Ah, o amor está no ar. Um dia para celebrar o romantismo, a soma de um casal. Para todos os apaixonados é um dia especial, para ficar junto, sair, enfim, comemorar. Para os solteiros que estão em busca de seu par ideal, apenas mais um dia.
            Mas falemos dos casais, namorados. Seus diversos estágios e diferenças, uma vez que nos últimos dias choveu tantas dicas nos meios de comunicação sobre como lidar com os relacionamentos. Desde um pequeno desentendimento até uma separação recheada de “recaídas”.
       Para os que estão começando, tudo são flores. Amorzinho pra cá, amorzinho pra lá. As diferenças são imperceptíveis e os defeitos engraçados. O presente é uma escolha para impressionar, assim como o dia e a noite deste dia. Tudo corre na mais perfeita harmonia, que o dia promete ser perfeito. E assim deve permanecer até um próximo estágio, onde a relação passa a se complicar.
       Para quem já passou dessa fase de “apaixonite profunda”, já sentiu ciúmes, já ficou triste, e as coisas andam mais calmas. Os defeitos não são tão engraçados, mas se releva. As diferenças geram pequenos conflitos que se resolvem com um beijo depois de um belo “eu te amo”.  O dia e a noite são para passar uma borracha nos contratempos e dar uma apimentada na relação, uma vez que ela vai bem, mais branda, com planos e sonhos já bem alimentados e uma vontade imensa de concretizá-los.
         Nosso próximo estágio se torna mais complexo, a intimidade é imensa. O ciúme, os defeitos, as diferenças geram discussões de proporções gigantescas. Mesmo que o motivo seja pequeno, a tempestade que se segue causa destruição. O recomeço é extremamente prazeroso, de uma paixão idêntica a do nosso primeiro estágio. Carinhos, compreensão e reconhecimento dos erros. Até que a nova tempestade se forme e aí sai de baixo. Pela tempestade e pelas pazes que se seguem. Discutir a relação se torna um ponto crítico, até porque nem sempre ambos querem fazê-lo, logo se torna basicamente um monólogo disfarçado de diálogo e fica a impressão que está tudo certo. Mas o amor prevalece, e é um dia de comemoração, mas não se pode esquecer o presente, pois pode vir a ser motivo para uma nova tempestade.
            Os estágios a seguir possuem cenas fortes no que diz respeito aos desentendimentos, então não cabe aqui descrever, pois a data é de comemoração, digamos viva o amor. Que todos os namorados possam comemorar do seu jeito, na sua melhor forma, e que os solteiros no próximo ano possam desfrutar dessa bela forma de se relacionar.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Selva de pedra


No meio de uma selva de pedras,
Um turbilhão de pensamentos,
Querendo fugir,
Para um lugar tranqüilo.
Em meio ao caos,
Construo os fatos do dia,
Reinvento histórias,
Vivo o inevitável.
Nada pára,
Não há silêncio,
Pois o silêncio assusta,
E a selva emite seus ruídos.
Gritos, sirenes, batidas,
Nada pode parar no caos.
Organizados caminhamos,
Por ruas largas ou estreitas,
Becos escuros,
Procurando um sentindo,
Para nossa solidão.
Na porta ao lado,
Ninguém atende,
O telefone está ocupado,
Em meio ao caos,
Tudo se organiza,
Tudo se afasta,
Como uma fuga,
Da própria criação,
Que seria o ideal.
Mesmo que caia a noite,
Os acontecimentos não cessam,
Nem mesmo o perigo que cerca.
Mas é somente mais um dia,
E uma noite,
Numa selva de pedra.

domingo, 5 de junho de 2011

Noite de insônia


Nessa noite de insônia,
Você não saía dos meus pensamentos.
Imaginei inúmeras situações,
Para o primeiro olhar,
O primeiro beijo,
O encontro ideal.
Planejei detalhes do impossível,
Sonhei acordado,
Com o inimaginável.
Parecia tão real,
Sentia tua presença,
Mais forte,
Marcante,
Poderosa.
Um laço único,
De um acontecimento,
Onde a dúvida paira no ar.
Nessa noite de insônia,
Não havia limites,
Para a perfeição.
Não havia barreiras,
Para um amor,
Que cresceu,
E hoje se tornou,
Poderoso a ponto,
De te sentir de longe.

sábado, 28 de maio de 2011

Início e fim


Você surgiu em minha vida tão bela,
Numa noite de outono.
Aquecia meus dias e noites,
Com doces palavras,
Com sua voz encantadora.
Semanas de sonhos,
Puro encanto de um jovem sonhador.
Sonhamos juntos o impossível,
Estivemos tão próximos,
Que quase pude te sentir.
Dias nebulosos se seguiram,
E acordei já sem seu amor.
Um ar frio batia na janela,
E nada preenchia o vazio.
Os sonhos se foram,
Ficou a saudade,
Dos dias que,
Nos amamos perdidamente.

Quando o amor chega


Quando o amor chega,
Não há como fugir,
Torna-se impossível negar,
Pois as mudanças são visíveis.
A leveza,
A beleza,
As velhas novidades,
São diferentes,
Mesmo sendo as mesmas.
O dia é mais radiante,
Mesmo que chova.
Quando o amor chega,
O coração.
Chama por ti,
Implora tua presença,
Conta os minutos para ouvir sua voz.
Se embriaga com tantos carinhos,
Simplesmente precisa de você.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sonhos possíveis


Os contrastes que apertam e aliviam o peito,
Trazem lembranças,
De um novo começo.
Uma paixão que cresce,
Em promessas,
Em sonhos,
Em leveza.
Por algumas horas poder flutuar,
Com tua presença,
Que me deixa mais leve,
Após um dia de caos.
O mundo somos nós dois,
Querendo estar cada vez mais perto.
De palavras,
Alimentamos a beleza,
De uma relação sem cobranças,
Aberta e sincera.
A vontade cresce,
Conforme nossa química aumenta,
E assim vamos sonhando,
Nunca vendo o impossível,
Apenas sentindo os sintomas,
De nossa paixão.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fantasmas


Na escuridão,
De noites mal dormidas,
O medo do abismo,
A vontade de fugir.
Dias longos,
Que trazem a loucura,
De um cotidiano insano.
Conversas, trapaças, informação,
Criação, invenção do homem.
Ninguém escapa do medo,
Das ruas desertas,
Onde habitam fantasmas,
Que se mostram à noite.
O barulho e o silêncio,
Os contrários que se encontram,
Em palavras sem coerência,
Em uma mente perturbada,
Por pesadelos reais ou imaginários.
Que passam e retornam,
Assombram e destroem,
A vontade do saber,
Até onde ir,
Onde desistir.
Pés no chão, cabeça nas nuvens,
Idéias guardadas as sete chaves.
Do íntimo um pedido sincero de socorro,
Sem resposta,
Sem ajuda,
Sem um alívio.
E uma vida superficial,
Respostas superficiais,
Pois ao se deparar com verdades,
Fantasmas voltam a assombrar.
Apenas amanhece numa cidade qualquer,
Para uma pessoa comum.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Quando te encontrar


Quando te encontrar quero,
Olhar no fundo desses lindos olhos verdes.
Sentir teu perfume,
Menina que sonha, fantasia,
Mulher independente e forte,
Quero em teus lábios me perder,
E poder sentir palpitar o coração.
A sua voz já alegra meus dias,
Quando liga e ficamos mais ligados.
É como um amanhecer de verão,
Um aconchego no inverno.
Nos meus sonhos,
Sonho e sonhamos juntos,
Fantasiamos o inimaginável.
E tua presença nas noites solitárias,
É meu melhor presente.
Espero você,
Desejo você,
Quero você,
Sempre perto,
Com sua malícia,
Seu belo sorriso,
E dos teus doces lábios um beijo.
Do seu coração amor,
Assim como entrego o meu a ti,
Deixo que o destino,
Nos leve pelo caminho da paixão,
E que nos dias que passam,
Que cresça trazendo o melhor de nós,
Para nos tornarmos eternos amantes.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Leveza do amor


Nas tristes tardes de outono,
Onde a solidão é companheira.
Relembro de um amor passado.
Que fazia do outono uma primavera,
Trazia a beleza e o calor,
Na medida certa.
Acolhedora,
Sonhadora,
Teimosa,
Assim se mostrava,
Como uma mistura,
Uma contradição,
Uma explosão,
De pura paixão.
As lembranças carrego no peito,
Já cansado e machucado,
Mas ao lembrar de ti,
Passo a sentir novamente a leveza do amor.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando a dor vai embora


Em momentos em que a dor vai embora,
E posso sentir a leveza,
Lembro do seu sorriso.
Quando os fantasmas se afastam,
Nada perturba,
Meu sonho com você em meus braços.
Se chove, cada gota,
É uma lembrança de um beijo doce.
E nos raios de Sol, o seu toque suave.
A paz por um momento retorna,
Se mostra com seu rosto,
Que não sai do pensamento.
Quando não há dor,
Nenhum delírio,
Posso sentir,
A vibração do seu coração,
A vida que vinha da sua alma,
A beleza que encantava.
Quando tudo volta,
Só penso em pensar,
Novamente em você.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um anjo


Em noites de outono encontrei um anjo,
Que não sabia o que dizer,
Pois suas perguntas me desconcertavam.
Nessas noites o anjo apareceu para dizer,
Que o paraíso existe,
Quando já não mais tinha fé.
Mal pude ver seu sorriso ou expressão,
Mas pude sentir a ligação,
De palavras trocadas,
Em momentos solitários.
O anjo me mostrou a beleza da espera,
Assim como a dor da mesma,
Pois anjos só podem esperar a perfeição,
E isso não pude dar.
Se fosse correto,
Menos dependente,
Menos ligado como combinamos,
Seria o ideal,
Para tudo ser perfeito.
Mas uma ligação existia,
Forte e arrebatadora,
Como fonte de inspiração,
Para uma nova paixão.
Era impossível,
Pois somente versos podem hoje,
Tentar te reconquistar.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Dia dezenove


Todo dia dezenove é incompleto,
Você está longe.
Nesse dia o Sol não brilha,
Apenas chora.
As estrelas surgem sem vontade,
E a Lua se esconde.
Se fui feliz com você,
Não soube entender,
Que era feliz,
Sem saber.
Mas ainda posso sonhar,
Imaginar,
Delirar,
Sobre seu jeito,
Que me deixava sem jeito,
Que me fazia ter jeito.
Sei que fui feliz com você,
Cada minuto,
Em cada beijo doce,
Que sua boca tocava a minha.
Se me perdi,
Errei e perdi você,
Não foi por mal,
Mas terminou,
Em dias chuvosos de inverno,
O que havia começado,
No calor do verão,
Não apenas paixão,
Um amor puro.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tesouro

Gostaria de poder descrever sua beleza,
Mas foi desenhada perfeitamente,
E não posso descrever a perfeição.
Gostaria de tocar seus lábios doces,
Mas estão longe demais para tocá-los.
Adoraria sentir sua pele macia,
Em meu rosto,
Numa quente de verão,
De Lua cheia,
Esta com inveja de sua beleza.
Queria ter me apaixonado antes,
Para saber como é realmente sentir,
O que os bobos amantes sentem.
Queria ser seu amante dos sonhos,
Pois você menina,
Hoje mulher,
È como um tesouro,
Que muitos vêem,
Mas poucos descobrem.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dádiva

Em cada palavra angelical,
De um rosto angelical,
Que conheci uma pessoa,
Teimosa, mulher forte.
Não eram defeitos,
Nem tantas qualidades,
Era você simplesmente pura.
Comigo por um instante,
Comigo para sempre,
Que acabou e recomeçou.
Te vi, duvidei,
Mas percebi,
Que era verdade,
Que era possível,
Existir alguém como você.
Meiga e difícil,
De decifrar,
Não como outras,
Me parece um enigma,
A ser descoberto,
Uma dádiva que tive,
Quando cruzou meu caminho.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Insônia e solidão


Insônia na madrugada,
Vontade de te ligar,
Você não vai aceitar,
Vi no seu olhar quando partiu.
Mesmo que lembre de um passado,
Que fale do desespero,
É madrugada e nada atrapalha teu sono pesado,
E a ligação não completa.
Repito teu nome,
Relembro em canções,
Para cada longo minuto de solidão.
Amanhece e volta o caos da cidade,
Noite mal dormida,
Saudade no peito,
Esquecimento,
Na correria de mais um dia normal.

Odeio, mas amo.


Odeio as noites de festa ,
Pois me lembra o começo.
Odeio os dias de chuva e frio,
Pois estávamos nos aquecendo.
Odeio o gosto do chocolate,
Me faz lembrar seu beijo doce.
Odeio viajar,
Pois contigo conheci os mais belos lugares.
Odeio dias de Sol ou o brilho da Lua,
Pois sua beleza irradiava e me encantava,
Todos os dias e a todo momento.
Odeio os sábados ao meio-dia,
Era quando começava nossos finais de semana.
Odeio o toque do telefone,
Pois sempre foi sua voz doce dizendo que me amava.
Odeio ter que odiar tudo isso,
Mas não odeio você,
Pois você,
Tornou-se inesquecível.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Descaso

Não iria adiantar se eu chorasse,
Nessa noite de insônia.
Não poderia gritar,
Nem sequer telefonar.
Toca o telefone, está mudo.
O grito não sai,
O silêncio da madrugada assusta,
À espreita ninguém está,
Estamos trancados.
Dormir e não acordar,
Sonhar o absurdo,
Tentar dizer que foi por acaso,
E que o acaso terminou.
Em meio ao caos,
De um lugar desigual,
A dor não incomoda,
O choro não emociona,
A conquista é apenas uma manchete.
De amores e paixões,
O prazer não se satisfaz,
Com as mentiras,
Iguais de tantas iguais.