segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Um abraço seu



Eu esperava um abraço seu,
Para afastar meus medos,
E quando a noite chegasse,
Você estivesse aqui,
Para mandar embora,
Os monstros que atormentam
Minha alma já ferida.
Imaginei não ficar tão sozinho,
Quando o peito sufocava,
Parecia que perdia um pedaço de mim,
E minha coragem de lutar foi embora.
Eu não quis mais sorrir,
Nem sequer dizer uma palavra,
Não esperava que você me condenasse,
Por erros infantis,
Se um dia sorrimos juntos,
Esperava somente seu abraço,
Para que o mundo girasse devagar,
Os medos infantis fossem embora,
E as promessas fossem cumpridas.
Agora sei minha amiga,
Que teu olhar me julga,
Teu coração sente raiva,
E me transformei num monstro para você.
Não sei como recomeçar,
Não havia nem terminado,
De sentir plenamente seu cheiro,
Você decidiu ir embora,
Fui julgado sem defesa,
Eu não queria mais lutar,
Apenas queria um abraço seu.
Deixe que tudo acabe assim,
Minha esperança morreu,
Não quero saber de redenção,
Não sou tão tolo assim,
Sou apenas humano
Cometendo erros sem sentido.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sentimentos



Numa noite de verão,

Onde gotas de chuva caíam suavemente,

Uma delas era você dizendo "Olá".

Nessa noite meu peito se encheu de um sentimento,

Que ainda não sei explicar.

Uma conversa na madrugada,

Um desejo escondido,

Uma sensação de leveza,

De uma intensidade indescritível.



Não sabia como responder,

Imaginei como era seu perfume,

O seu toque de uma pele macia,

E um beijo inconfundível.

Imaginei como um adolescente,

O que sentia com a brisa que entrava pela janela,

Se seria um romance casual ou algo profundo.

Adormeci com o pensamento de um novo encontro,

Em que pudesse te dizer,

Que simplesmente quero você.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Um sonho



Nestas noites quentes de verão,
Te conheci sem intenção.
Uma jogada do destino,
Uma peça que a vida pregou.
Te vi linda,
Belos cabelos dourados,
Sorriso cativante,
A voz era um sussurro na madrugada.
Moça que não sabia o nome,
Nos teus mistérios me perdi,
E quando percebi,
Já estava jogado aos seus pés,
Numa sala grande escura,
Beijos e gemidos silenciosos,
O perigo de ser descoberto,
E quando percebi,
Ainda sentia teu perfume
Impregnado no corpo,
As dores de um romance,
A saudade de uma paixão.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A verdade sobre as drogas psiquiátricas



A indústria farmacêutica sempre obteve excelentes lucros com novas drogas no mercado e uma das especialidades médicas mais lucrativas foi a psiquiatria. Por muito tempo considerada uma pseudociência, já possuía medicamentos e tratamentos dolorosos aos seus pacientes.
            Quando se tornou um ramo da medicina as indústrias investiram pesado, pagando psiquiatras de renome para vender sua nova droga. E com o passar do tempo e a perda das patentes novas drogas eram lançadas no mercado.
            Porém as indústrias tinham seus medicamentos aprovados pelos órgãos responsáveis, mas os testes eram alterados ou feitos de forma duvidosa. Num primeiro momento um grupo de três mil pessoas participava dos testes. Num segundo momento um grupo de quinze e num terceiro um grupo de cinco. Se dois desses testes fossem positivos a droga era aprovada.
            Durante o lançamento dessas drogas não se falava muito nos riscos colaterais e somente o alerta era dado quando a medicação perdia a patente. Foi o caso da Sertralina que em alguns pacientes deixou marcas irreversíveis e na bula constava que havia o risco de suicídio, porém isso apenas apareceu após o laboratório responsável perder a patente do medicamento.
            Havia também na época em que Freud tratava seus pacientes um laboratório interessado em criar uma medicação baseado na cocaína. Entre tantos medicamentos que foram propostos e sempre com o respaldo de psiquiatras famosos e bem pagos para divulgá-los em palestras e congressos.
            Os medicamentos foram mudando, o tratamento hoje praticamente é a base de drogas que afetam o cérebro e cada vez mais vem surgindo novos para que o faturamento dos laboratórios aumente.
            Um fator que contribuiu bastante foi o fato de que entrar num consultório psiquiátrico se tornou sinônimo de sair com algum transtorno. Por exemplo, o manual de doenças mentais que a cada nova edição aumenta os distúrbios passou a chamar a timidez de transtorno de fobia social.
            Outro fator e talvez o mais grave seja o fato de laboratórios oferecerem vantagens, presentes, viagens a médicos mal intencionados que vendem determinado medicamento somente por essas vantagens e generalizam para todos os pacientes que aquela medicação é adequada para seu transtorno.
            Por fim, em alguns casos não é necessário o uso de antidepressivos, uma dieta saudável e exercícios físicos são suficientes para que o cérebro equilibre suas funções normais.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Redes sociais



Compreender o mundo globalizado, hoje interagindo com o ciberespaço, um mundo sem fronteiras, onde se formam redes sociais, contatos entre pessoas desconhecidas e acesso a informações errôneas ou manipuladas, nos faz pensar a respeito da sociedade como organização em si.
            O indivíduo que pertence a ela e ela pertencendo ao indivíduo, levantam questões que chamam a atenção de filósofos e sociólogos do mundo todo para uma nova barreira, uma nova “verdade” chamada de virtual. O que temos é um contraste que passa por diversos âmbitos da sociedade e que nos faz pensar como se sustentam tais redes. De que maneira se formam e as proporções que tomam?
            Se analisarmos hoje temos uma gama de informação sendo transmitida de forma rápida e em tempo real sobre acontecimentos nos locais mais distantes do mundo. A mídia em si vem se tornando tão próxima da realidade, que hoje tornou-se e com os avanços tecnológicos cada vez mais em tempo real.
Ao pensarmos que passam em tempo integral conectadas com os inúmeros mecanismos tecnológicos, percebemos que há uma aproximação da realidade em tempo real, tornando a comunicação instantânea e nós inseridos nesse emaranhado de informações que surgem, se tornam verdadeiras. Mas onde delimita-se hoje o virtual do real uma vez que estamos conectados em tempo integral?
            Transmitir a informação, sustentar a máquina que é capaz de levar pacotes de informação a qualquer lugar, nos faz refletir sobre a realidade que vemos e a que supomos existir, nos remetendo a teorias de filósofos antigos.teorias de filugar, nos faz refletir sobre a realidade que vemos e a que supomos existir, nos remtendo a am redes sociais, cont
            Dentro desse contexto analisamos o indivíduo como ser pertencente a um mundo imaginário, mas que tomamos como real, em contrapartida temos um novo mundo, chamado virtual que transforma essa realidade ilusória numa realidade que supomos verdadeira.
            Tornou-se uma grande teia, como já estudavam especialistas em cibernética, biólogos e físicos a respeito primeiramente dos autômatos, de novos mecanismos reguladores. Ao lembrar da evolução desses estudos e analisando que sugeriu-se que desde o Universo quanto partículas minúsculas possuem uma interação, e afirmou-se que não se poderia dividir as partes para se compreender o todo, mas analisar as partes e as interações entre elas e com o ambiente para que se possa chegar a uma conclusão mais precisa do organismo analisado.
            São como grandes teias, assim como as redes sociais envolvem indivíduos que estão envolvidos com as influências do ambiente, assim como sua interação com pessoas no cotidiano, vemos ainda uma rede que funciona sem limites, e em nível virtual e que também interage com os indivíduos que dão forma e vida a estas redes.
            O que levanta a seguinte questão: como interagir em redes sociais? Como se organizam de forma que o virtual invade fortemente a ilusão do mundo real? Seria uma nova ilusão de mundo? Uma fuga para transformar-se em alguém que possa estar escondido atrás de uma tela e assim possa interagir sem as limitações que as regras de boa conduta e formalismo nos obrigam a agir no cotidiano?
            Sempre tivemos a idéia de que a globalização tornou-se mais forte com o ciberespaço, mas como entender a infinidade de redes sociais que tratam dos mais variados temas, sejam alguns banais, outros com questões profundas a respeito mesmo da própria filosofia?
            Uma ferramenta poderosa que surgiu para conectar cada vez mais as pessoas, tornando o acesso imprescindível e para alguns inevitável. Um novo comportamento que exige uma análise qualificada de pensadores para a era “pós moderna” tornaria o debate interessante na medida em que as redes não param de crescer e não há somente a troca de informações inúteis e mesmo que sejam, uma análise a respeito do que ela realmente é composta, dos indivíduos, do meio, das interações que o indivíduo tem nessa grande teia que hoje já confunde o real com o virtual cada vez mais, como podemos ver em termos de informação.