sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tua presença

Em uma noite comum,
Que o dia já anunciava nenhum acontecimento,
E que o sono viria logo para que a dor fosse embora,
Você surgiu, eu despertei.
Já não mais te via e você retornou.
Um beijo e outro beijo,
Carinhos, olhar profundo.
Senti seu toque suave,
E a perfeição como nos encaixamos.
Não falamos nada pessoal,
Apesar de nos conhecermos bem,
E entre risos e seu jeito engraçado,
As horas passaram e não pude parar o tempo.
Queria ele congelado sempre nesta noite,
Não apenas de prazer,
Mas de um carinho imensurável.
Nessa noite, você anjo que já conhecia,
Mostrou que não perdemos o que chamam de química,
Nem sequer as pequenas coisas,
Que fazem rir e irritam.
Pude te irritar,
Te fazer sorrir,
Fazer você se abrir,
Ultrapassar a muralha,
Para descobrir a perda que tive.
A perda que hoje sufoca,
Mas tua presença alivia.
A tua presença que sempre ergueu,
Que provocou, mas foi amável,
E entre tantas diferenças,
Paixão à flor da pele,
Mesmo com o passar dos anos,
Serei chato assim como você é chata,
Mas de uma forma gostosa de viver,
Pois a leveza que encontro em seus olhos,
É minha fonte de energia,
Que eleva,
Que me faz acreditar.
Nas nossas loucuras,
Em sonhos pequenos,
Em carinhos doces,
Em beijos quentes,
Em noites de abraço,
Em dias de solidão,
Apenas lembro-me de um tempo que passou,
Lembro de uma noite,
Que vi a vida de volta,
Parecendo perfeita,
Até o dia amanhecer.

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