segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fantasmas


Na escuridão,
De noites mal dormidas,
O medo do abismo,
A vontade de fugir.
Dias longos,
Que trazem a loucura,
De um cotidiano insano.
Conversas, trapaças, informação,
Criação, invenção do homem.
Ninguém escapa do medo,
Das ruas desertas,
Onde habitam fantasmas,
Que se mostram à noite.
O barulho e o silêncio,
Os contrários que se encontram,
Em palavras sem coerência,
Em uma mente perturbada,
Por pesadelos reais ou imaginários.
Que passam e retornam,
Assombram e destroem,
A vontade do saber,
Até onde ir,
Onde desistir.
Pés no chão, cabeça nas nuvens,
Idéias guardadas as sete chaves.
Do íntimo um pedido sincero de socorro,
Sem resposta,
Sem ajuda,
Sem um alívio.
E uma vida superficial,
Respostas superficiais,
Pois ao se deparar com verdades,
Fantasmas voltam a assombrar.
Apenas amanhece numa cidade qualquer,
Para uma pessoa comum.

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