sábado, 2 de outubro de 2010

Outra vez


No começo havia um pesadelo que marcavam as noites,
Suando frio, o calor permanecia queimando como fogo.
A dor tornou-se insuportável, parecia não haver remédio,
E a solidão era a melhor companhia.
Numa noite diferente, algo diferente se mostrava,
Era um amor escondido que havia se perdido.
Nessa noite houve uma outra vez,
E dessa vez tudo se tornou mais belo.
O perfume possuía tamanho encanto,
Os cabelos caindo pelo rosto
De uma pele macia, suave, cheirosa.
Um novo encanto se mostrou,
Nada do que não tivesse sido ainda,
Mas foi de uma forma diferente,
O ar parecia mais leve,
E o pequeno vento frio não tocava os corpos,
Pois estávamos outra vez,
Aquecidos com o beijo que invejam os anjos,
Pelo sabor, pelo encanto, pela beleza.
Assim ainda nos despedimos, seu olhar,
O meu desejando que ficasse,
Era uma outra vez, mas era diferente,
Amantes do passado num reencontro que deveria acabar,
Mas que não resistimos ao forte apelo do corpo,
De pelo menos nos sentirmos outra vez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário