terça-feira, 21 de setembro de 2010

A cidade que já não dorme

Mudando da ordem para o caos,
Na correria de um dia normal,
Preso no trânsito, com pressa pra chegar.
Se perguntar aonde desejo ir,
Não sei o porquê da pressa.
Em uma rua deserta e escura,
O desconhecido se esconde,
Um corpo imóvel no chão,
Gritos de socorro na janela ao lado.
Na cidade onde tudo parece tão claro,
Cai à noite e desperta o inesperado.
Nenhum olhar parece ser como se manifesta,
E as intenções podem parecer assustadoras.
O desconhecido, a impossibilidade de ver claramente,
O que assusta, também impressiona,
Traz a sensação de uma nova aventura,
Seja ela um perigo constante na madrugada,
Ou somente mais um despertar para o novo.
Nas incertezas da mente, tudo fica turvo,
Facilmente possível de se perder,
Em pensamentos imaginários de uma
Imaginação fértil.
Sensações que afloram num momento de adrenalina,
Sentidos aguçados para se prevenir,
Poder fugir mesmo sem ter para onde correr.
A cidade simplesmente cresce,
Já não dorme mais, incapaz de parar,
Paramos para pensar,
Que um dia poderíamos dormir.

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