quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Minha pestinha


Sei que foi apenas um “oi”.
Um “oi” que despertou sentimentos novos.
Não apenas numa noite, mas em tantas outras,
Até ver seu olhar, e permanecer estático,
Num momento infinito.
Era um olhar profundo,
Era um jeitinho que encantava.
Tornou-se impossível fazer mais do que te olhar.
Quando senti você corresponder um olhar proibido,
Percebi que estávamos tão perto,
Que os suspiros transcendiam os empecilhos.
Te vi assim como a mim, apaixonado,
E que daquele dia em diante não poderíamos,
Pelo menos dizer um olá novamente.
Foi pelo jeito meigo, misterioso, sublime,
Que encontrei em você um anjo,
Me acompanhando mesmo longe,
Em pensamento,
E neles imaginamos uma série de cenas,
Que despertaram um desejo incontrolável,
De pelo menos trocarmos olhares.
Mesmo que o proibido ainda nos proíba,
Ainda desejo sentir teu perfume,
Te ter em meus braços e abraços,
Num dia qualquer,
Em que nossos caminhos o destino,
Cruze novamente.

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