sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ternura


Na leveza das palavras,
Sentindo o conforto de um sentimento puro,
Perdido entre razões que não explicam a razão,
Dessa pureza que parece um vício.
Esperar, voltar a sonhar,
Com um olhar que mostre o que há de belo,
No sentido das emoções, das paixões que chegam.
Um caos, uma confusão,
Um luta com o coração, em dizer não.
E basta que diga, te gosto.
As músicas soam bem aos ouvidos,
E fazem imaginar,
Que o gosto dos seus lábios são como o néctar dos deuses.
Que cada toque é tão suave e sensual que causam inveja aos anjos,
Que sentir teu perfume é um caminho para se embriagar,
Nos seus segredos, um risco para enlouquecer.
Mas tudo é tão calmo, como um dia num lago perto das montanhas.
Não há nada que faça pesar,
Apenas seus olhos quando revelam quem é,
E quando neles sinto que me encontrei.
Perdido até agora, tentando encontrar um sentido,
Dentro da razão, logicamente,
Ao ver as expressões, passo a sentir um certo frio,
Que vem da beleza que tens na alma,
E da vontade que tenho em desfrutar,
Ao seu lado...
Dessa beleza que se revela em sonhos tão reais.

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