segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desejo incontrolável

Você surge, nunca sei a hora.
Em instantes bate na porta e logo um beijo.
Não entendo suas intenções,
Mas sacio seus desejos.
Incontrolável, acontece,
Não há hora nem momento,
Simplesmente seduz ao chegar,
Deixa seu perfume e a saudade quando fecha a porta.
As horas já não importam mais pois sua presença,
É incerta como meus dias esperando revê-la.
Nos momentos de paixão a entrega é plena,
Para que logo nossos olhares fixos um no outro,
Vejam algo além de um instinto.
Um jeito diferente, sua falsa indiferença,
Minha paixão que se renova,
E vai morrendo a cada hora longe.
Para renascer quando nossos lábios se encontram,
E posso sentir você como sentia antes,
Até você bater a porta e ir embora.
Um prazer, um desejo, que você desperta,
Que aguça os sentidos e de repente,
Com o propósito de torturar vai embora.
Nem sequer um beijo,
Aquele que é tão quente na chegada,
Morre vazio na saída.
Escondendo sentimentos profundos,
Não arrisca novamente uma total entrega,
Enquanto vai me despindo com malícia,
Sem reação me deixa, pois seu desejo,
É somente saciar sua fome,
Deixar-me outra vez sozinho,
Perdido, com saudades,
Esperando que volte.
Mesmo sabendo que esconde o que sente,
Tenta apenas seduzir,
Me coloca nesse jogo perigoso,
Onde a idéia de saciar o desejo,
Possa se tornar uma paixão avassaladora.

2 comentários:

  1. Temos um poeta na blogosfera!!!!!
    Adorei seu blog,quem faz poesia ,faz da vida um palco de teatro ...onde as pessoas que assistem sorri em ver a cena tão bem escrita.
    Continue .....continue....
    Beijão...

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  2. obrigado solange. Certamente continuarei sempre. bjs!!!

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