sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Devaneio


Por essa estrada estranha que traço meu caminho
Nada é novidade, acho que já passei por aqui.
Se já perdi a cabeça foi sem querer,
Se não abri a janela num dia de Sol
E corri na chuva procurando uma razão,
Só queria me molhar enquanto todos se escondiam.
Só tentei entender os motivos que criam os fatos.
Acordei já era noite, acendi um cigarro,
Olhei para o vazio,
E ali encontrei uma solução
Para não sentir mais dor.
Era apenas uma alucinação,
Um delírio inconstante,
Pedindo socorro,
Em silêncio,
E não havia nada mais a ser dito.

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