Você surge, nunca sei a hora.
Em instantes bate na porta e logo um beijo.
Não entendo suas intenções,
Mas sacio seus desejos.
Incontrolável, acontece,
Não há hora nem momento,
Simplesmente seduz ao chegar,
Deixa seu perfume e a saudade quando fecha a porta.
As horas já não importam mais pois sua presença,
É incerta como meus dias esperando revê-la.
Nos momentos de paixão a entrega é plena,
Para que logo nossos olhares fixos um no outro,
Vejam algo além de um instinto.
Um jeito diferente, sua falsa indiferença,
Minha paixão que se renova,
E vai morrendo a cada hora longe.
Para renascer quando nossos lábios se encontram,
E posso sentir você como sentia antes,
Até você bater a porta e ir embora.
Um prazer, um desejo, que você desperta,
Que aguça os sentidos e de repente,
Com o propósito de torturar vai embora.
Nem sequer um beijo,
Aquele que é tão quente na chegada,
Morre vazio na saída.
Escondendo sentimentos profundos,
Não arrisca novamente uma total entrega,
Enquanto vai me despindo com malícia,
Sem reação me deixa, pois seu desejo,
É somente saciar sua fome,
Deixar-me outra vez sozinho,
Perdido, com saudades,
Esperando que volte.
Mesmo sabendo que esconde o que sente,
Tenta apenas seduzir,
Me coloca nesse jogo perigoso,
Onde a idéia de saciar o desejo,
Possa se tornar uma paixão avassaladora.
Temos um poeta na blogosfera!!!!!
ResponderExcluirAdorei seu blog,quem faz poesia ,faz da vida um palco de teatro ...onde as pessoas que assistem sorri em ver a cena tão bem escrita.
Continue .....continue....
Beijão...
obrigado solange. Certamente continuarei sempre. bjs!!!
ResponderExcluir